O Fundo de Bolsas de Estudo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) foi estabelecido em 1954 para financiar estudos de pós-graduação nas áreas de jornalismo e comunicação ou numa área relacionada em algum país da América Latina, nos Estados Unidos ou no Canadá.

O Fundo foi criado 12 anos depois de a SIP ser oficialmente fundada, em 1942, e seu objetivo é proporcionar aos jornalistas uma formação acadêmica adequada.

O fundo é mantido com as contribuições generosas e voluntárias de fundações, de meios de comunicação associados à SIP, de organizações, e com contribuições individuais, e não recebe doações de governos. Atualmente, possui um fundo de investimentos que fornece a verba para as bolsas de estudo que são concedidas anualmente.

Desde 2019, após uma modificação do Estatuto da SIP, o fundo deixou de ser autônomo e passou a ser administrado por uma Comissão de Bolsas, cujo presidente é escolhido pelo presidente da associação.

O Fundo de Bolsas da SIP foi, desde o início, dirigido por visionários do jornalismo do hemisfério, entre eles: William H. Cowles, Cowles Company, Spokane, Washington; Harold Fitzgerald, The New York Times, New York, N.Y.; Robert U. Brown, Editor & Publisher, New York, N.Y.; Rodolfo Junco de la Vega, El Norte, Monterrey, México; Charles Scripps, Hugh Patterson, A. Roy Megarry, The Globe and Mail, Toronto, Canada; Alejandro Aguirre, Diario Las Américas, Miami, Flórida; Jaime Mantilla, Hoy, Quito, Equador; Paul Scripps, E.W. Scripps Co. San Diego, Califórnia; Jaime Sirotsky, Grupo RBS, Porto Alegre, Brasil; Jorge Andrés Saieh, La Tercera, Santiago, Chile; Gerardo García Gamboa, Novedades de Mérida, Mérida, México; Juan Luis Correa, La Estrella/El Siglo, Panamá; María Catalina Saieh, Copesa, Santiago, Chile; Gilberto Urdaneta, El Regional del Zulia, Ciudad Ojeda, Venezuela.

Desde a criação do Fundo de Bolsas da SIP, mais de 400 homens e mulheres jornalistas das Américas se beneficiaram do programa.